''Give me real, don't give me fake".

Prossigo com mais uma banda.
Hoje tomarei cuidado para não tornar esse post um tanto quando chato nem a favor demais de quem vos falo agora. O motivo é percebível, falarei da banda que mais tocou nos dias da minha vida, fazendo chuva ou sol, caindo raios ou granizos. Enquanto eu chorava ou sorria, amava ou desgostava, sempre tocou e vejo que não deixará de tocar tão cedo. Banda nenhuma falou como se fosse minhas palavras ou cantou como se fosse para mim.
Gregos e troianos eu vos apresento, Coldplay. (Imaginei uma música deles se iniciando nesse momento, mais preciso, Charlie Brown)

Sim, nunca ouvi uma banda tocar com tanta maestria, respeitando os limites da música, enquanto a música faz reverencia como se dissesse - É isso aí! - nada soa melhor do que uma música do Coldplay, desculpa, mas já vi que vai ser difícil não fazer tanta apologia assim. 
A história começa em 2002 quando meu irmão Tiago traz pra casa o CD que emprestou de sua amiga, o álbum ''A Rush Of Blood To The Head'' e desde então não se fala mais de mim sem citar Coldplay (kkk). O disco traz faixas de grande sucesso como ''Clocks'', ''The Scientist'' e ''Green Eyes'' (yeah the spolight, shines upon you, só pra não perder o refrão) e ainda traz outras faixas que me fizeram apaixonar de vez pelo som da banda como ''Politik'' e a que leva o nome do álbum ''A Rush Of Blood To The Head''.
Mas a questão que gostaria de tratar nesse post é o novo álbum que comprei, aproveitando mais um furo das Lojas Americanas e que ando ouvindo nesses últimos tempos. ''Mylo Xyloto'' foi lançado em 2011 e traz 14 faixas. Contando com o estúpido sucesso ''Paradise'' e ''Charlie Brown'', esse novo álbum prega uma era colorida, cheia de alegrias, fugindo um pouco do tema dos outros álbuns que traziam músicas tristes e depressivas, porém sempre gostei, e continuo gostando. Traz uma libertação das coisas que nos tira o tempo, e que nos faz não perceber a beleza da vida.
A primeira faixa do álbum leva seu nome, ''Mylo Xyloto'', é na verdade uma introdução do disco e da faixa seguinte, que se baixada separadamente parece estar cortada, pois tem seu inicio muito rápido e empolgante, sem introdução nenhuma, mas ainda sim incrível. "Hurts Like Heaven'' é esta faixa, como já dito, seu ritmo é frenético e contagiante. Simplesmente perfeita. A terceira faixa do álbum... feche os olhos e imagine, apenas imagine "Paradise''. Simplesmente não tem explicação coerente a essa música, então feche os olhos apenas. O disco segue com "Charlie Brown'', ''Us Against The World'', ''M.M.I.X'', ''Every Teardrop Is a Waterfall'', ''Major Minus'', "U.F.O'', ''Princess Of China'', ''Up In Flames'', ''A Hopeful Transmission'', ''Don't Let it Break Your Heart'' e '' Up With the Birds''.

"Princess Of China'' conta com a participação de Rihanna, que dá um toque a mais nessa mudança do Coldplay. "Us Against The Word'', "Up In Flames'' e ''A Hopeful Transmission'' são músicas calmas e dão uma sensação de relaxamento, combinado a sensação de se estar amando alguém, típico de Coldplay, sempre fazendo você pensar em alguém.
Por fim, esse é um dos melhores álbuns que a banda já lançou e o melhor de todos que eu postei aqui. "Mylo Xyloto" é um trabalho magnífico da banda que não para apenas em um álbum, mas sim em uma turnê de shows e um trabalho com Comics, que conta a história de Mylo Xyloto, um garoto que vive na cidade de Silencia, dominada por um ditador que ordenou a lei do silencio e acabou com toda a cor que existia por ali.

Em matéria de criatividade, não tem ninguém que chegue perto de Coldplay.

''Panic is on the way''

Dando continuidade as postagens sobre bandas e cd's  que andei ouvindo ultimamente após um pequeno período de postagens sobre o que havia dentro de mim e que precisavam virar texto, hoje vou tomar esse humilde projeto que propus a mim mesmo afim de mostrar o que eu mais gosto de ouvir  e minha opinião sobre cada música.
Retomando, vou falar sobre uma banda que expressa perfeitamente o velho e bom rock inglês nos tempos modernos. Minha história com essa banda não é tão extensa como disse ser com U2, porém suas músicas sempre deram um jeito de tocar em algum momento da minha vida, seja em festas, filmes, jogos, series ou em simples carros que passavam na rua com o som alto.
Senhoras e senhores apresento-vos hoje nesse blog, Oasis, banda de rock inglês de grande importância na história da música terrestre.
Há um tempo atrás descobri um furo nas Lojas Americanas em relação a seus preços. Fui em busca de um cd e me interessei por um dos álbuns do Oasis, um dos poucos bons que havia disposto na loja aqui de Caçapava, e de costume levei algumas guloseimas entupidoras de artéria. Preço exposto no produto: 14,95. Preço confirmado pelo sistema no caixa: 1,99. O maior furo que já me aconteceu a favor na história da minha vida de consumidor. Sai de lá feliz da vida. Disco: Dig Out Your Soul. 11 faixas, e comprei apenas por me interessar por 2 faixas que já conhecia, ''Falling Down'' uma das melhores que já ouvi deles e ''I'm Outta Time'', de ritmo lento, porém toca bem no fundo da alma. Pela história da banda e seguindo meus gostos, me decepcionei com as outras faixas, não me chamou tanta atenção assim, porém ainda sim ouço o disco inteiro, pois o legitimo rock inglês jamais deve ser desperdiçado. A qualidade do rock das outras faixas é extrema.  Uma das melhores bandas que eu já ouvi tocar.
Seguindo a linha de raciocínio, na mesma semana fui atrás de outro cd, e por sorte encontrei outro álbum do Oasis. Notando que independente do ano do álbum, o preço não diferiu dos outros álbuns. Fui consultar o preço numa daquelas máquinas que sempre brincávamos quando criança nos supermercados e, surpresa! Preço exposto no produto: 14,95. Preço confirmado pelo sistema no caixa e na máquina de consulta: 1,99. Naquele dia a minha intenção já era de aproveitar mais um furo, pois tinha apenas 5 reais no bolso. Passei no caixa com uma cara tão lavada, que foi impossível o operador não notar que eu já sabia que o preço estava errado, levei o cd e para não perder o costume levei um Kit-Kat.
Disco: Familiar To Millions. 13 faixas, e comprei apenas por me interessar por 4 faixas que já conhecia, ''Supersonic'', ''Champagne Supernova'' ''Don't Look back In Anger'' e a melhor e mais famosa da banda que esses dias, foi ''plagiada'' pelos garotos de aparência duvidosa do One Direction. Mentira, não foi plagiada, porém foi um dos piores covers que já ouvi nessa minha breve vida. "Wonderwall'', é mais ou menos uma canção romântica que diz sobre a importância de uma certa pessoa na vida de quem escreveu, no caso Noel Gallegher, vocalista da banda. Ainda me apaixonei por outra faixa do álbum, ''Gas Panic!''. A música tem um toque profundo, um ritmo viciante e uma melodia estupidamente perfeita.
A banda foi formada em 1991 pelos irmãos Liam e Noel Gallegher, Gem Archer, Andy Bell e Chris Sharrock, e conta também com uma lista de 5 ex-integrantes. A história da banda teve um fim após Noel anunciar o desligamento da banda e deixando assim em duvidas o seguimento da banda, que logo foi anunciado o fim oficialmente por Liam. Motivo: brigas constantes entre os irmãos Gallegher. Linda essa vida, não acha?
O disco ''Familiar To Millions'' foi gravado no lendário Wembley Stadium em 2000. O desenho no disco é a imagem do monstruoso estádio de Wembley no norte Londrino.

Sem credo.

Me vejo um tanto assim já desacreditado. Já não ponho tanta esperança nas coisas que faço, falo sempre da boca pra fora, não tenho motivo para expor a minha realidade, nada me faz crer que vai dar certo. Nada me faz crer que vai valer a pena me arriscar, por pra fora o que eu gostaria que fosse visto.
O dia passa por inteiro e me deparo sempre no final do dia com a ignorância humana. Simplesmente não acredito na sua boa dose de bondade, não sei se posso confiar, se posso deixar que vá longe. Desacreditei da raça humana. Desacreditei desse amor que dizem levar no peito. Desacreditei na transparência, na pureza da palavra sem intenções por trás.
Não acredito em mudança imediata, não creio que vá mudar até o sol nascer, que vá mudar depois de uma boa noite de sono. Desacreditei até de mim. Não sei se posso ser confiável para alguém, afinal, também sou humano. Não sei até onde pode chegar minha amizade, a minha vontade de ser bom. Não quero me envolver com nada que seja de ninguém, quero tomar conta dos meus, do que me cabe tomar conta. Cada papel amaçado em 'bolinhas' que foram desdobrados me deixaram com marcas muito grandes, ainda não há o que faço que volte ao normal. Sim, aceito desculpas, creio que elas sejam limpas, um sinal de que ainda há vontade de mudar e que possa se voltar atrás no pensamento. Claro, depois de feito é fácil falar. Depois de ter amaçado o papel e tê-lo jogado no chão é fácil recolhê-lo e abri-lo novamente. Sim, são essas marcas que serão para sempre, não adianta, está marcado na pele.
Não sei se o problema sou eu. Mas não acredito que seja o único sem vontade nenhuma de ser fiel a raça humana. Não acredito que as coisas possam ser novas, desacreditei de tudo. De amar, de ser feliz, de confiar, de sonhar, de ver o lado bom. O mal escorre pelos olhos, sem medidas nem proporção. Não são lágrimas de perdão, de angústia ou de solidariedade, não são lágrimas, são gotas do mal que escorre e que corre querendo tomar qualquer espaço que se tenha para tomar.
Desacreditei de que feridas se fecham e que deixam marcas para o aprendizado, não sei se posso mais contar com isso, penso que a ferida vai ficar aberta sem cuidados nenhum. Ser o bom moço da história nunca deu certo pra mim, ainda que esse é o meu jeito, não precisei ser alguém que nunca fui. Sempre olhei para trás e disse: ''passou, de novo se passou, fui o melhor de todos, dei bom exemplo e tudo mais, mas passou de novo, escapou por entre meus dedos''. Se sendo eu já me cansei, imagina ser alguém que eu não sou?
A amizade me deixou feridas, o amor me deixou feridas, sonhos me deixaram feridas, a realidade me deixou feridas, a razão me deixou feridas e simplesmente não quiseram mais ficar junto a mim, passaram-se por entre meus dedos, não disseram para onde iriam nem se despediram. Simplesmente foram.
E eu fiquei, sempre desacreditado. Sem saber em quem apoiar ou espelhar, apenas andar sozinho me fortalecendo apenas no ar que entra em meus pulmões, ainda sim com dificuldade. Desacreditei de tudo, não quero mais depender das minhas esperanças. Esperança de que o outro será como eu, frágil sonhador. Minhas expectativas duram no máximo uma hora, e ainda sim me surpreendo quando nem completa meia hora. O futuro cheira incerteza. Esse futuro mesmo, das próximas horas. Talvez não tenha sido eu quem desacreditei em tudo, mas que tudo tenha desacreditado de mim.

Para Sempre.

Não é pq chegamos aqui, todos nós crescidos que deixaremos nossos sonhos para trás. Sim, perdemos a inocência, deixamos de acreditar em certas coisas, e como deixamos, não pensamos mais com ingenuidade, mas não é por isso que deveremos deixar de sonhar.
Por mais que um dia nós acordamos e já não enxergamos como se fosse mágica, não deveríamos jamais deixar de acreditar nas coisas bobas, nas coisas simples. Mesmo que um dia alguém leve embora nossa capacidade de sonhar, não podemos nos dar por vencidos, temos de lutar até o fim. Jamais deixar de sonhar. Não importa o que aconteça, não importa o que nos faça. Se sonharmos, criança sempre seremos.

Feliz Dia das Crianças!

Explicações.

Sobre essa minha insistência em colocar trechos de música nos nomes dos meus textos:
- Faço o que bem entender, certo?
- São elas que me inspiram, dizem o que eu quero dizer.

Sem mais.

Is you, is you. Is all for you.

Hoje acordei com vontade de ir mais longe, de ir além do que eu já fui, chegar onde ainda não cheguei. Sem me preocupar, acordei decidido a sofrer as consequências, a me queimar, sem temer. Agora eu sei que a dor não é pra sempre, nunca foi e não vai ser agora que vai ser. 
Fiquei algum tempo pensando, sem agir. Analisando, criando propósitos, histórias, sonhos e motivos. Eu sempre quis, o que eu sentia era algo físico, era sem pensar em dias corridos, o que eu sentia era apenas para o momento. Hoje eu acordei disposto a definir um caminho, com planos, com sonhos e respostas para responder, sem mentira, sem segredo, limpo, sem culpa tal como a inocência.
Eu cresci com meus erros, me fortaleci com meus acertos. Não chegaria onde estou sem ter errado, sem ter sofrido, sem ter me machucado. A felicidade é o caminho, e não o ponto de chegada. Vivi sempre em busca de fazer alguém feliz sem muito importar comigo, e foi assim que sempre fui feliz. A dor não demora, não persiste, não briga, não bate, apenas entra e fica onde tem que ficar. Vai embora quando encontra um sorriso. Um sorriso não precisa de muito. Vem na alegria, vem na tristeza, vem espontâneo, vem falso ou verdadeiro, vem junto com lágrimas, com pesadelos sem pedir se pode ou não aparecer. Vem acompanhado da melhor pessoa, vem, de um jeito ou de outro vem. Quem é o ser vivo nessa terra que nunca disse: ''Só você mesmo pra me fazer rir nessas horas''????
Hoje acordei pra ser essa pessoa, acordei pra nunca te deixar na duvida. estou aqui pra ser a certeza do seu sorriso, sem muito questionar o motivo da sua tristeza, mas apenas te fazer feliz. Quero tanto ver seu sorriso, eu ainda não sei como é, não sei como é o brilho do seu olho. Mas estou feliz por ainda não ter visto seu sorriso e o brilho do seu olhar, pois eu quero ver você sorrindo quando eu for o motivo, quero ver seu olho brilhar quando me ver chegar.
Todo esse tempo eu quis não me apaixonar de novo, mas eu teria que não conhecer você. Teria que pular o dia em que te dei oi e comecei a puxar assunto. Mas pra isso acontecer, teria que pular tantas outras coisas, tantos outros dias. Teria que ter deixado de ser o que sou. Inquisição do destino? Golpe da sorte? Simples como uma folha que cai da árvore? Normal como a noite que surge? Não sei. Me diz você? O que você acha?
Única coisa que eu sei é que tudo que fiz desde o meu primeiro passo independente, me levou a você. Era pra acontecer. Simplesmente acontecer. Lembra que disse que estou onde deveria estar? Então, nunca foi tão forte o que me faz querer estar aqui, sem mudanças nem troca de caminhos. Estar onde estar com quem quis estar. Você nunca me propôs mudanças, sempre me ouviu, sempre quis saber o que acontecia. Não ouse pensar que não é pra você que escrevo agora. Não ouse pensar que noites em claro não é por você.